Sobre o livro
Trata-se de uma coletânea de pensamentos retirados do dia a dia. É um livro muito rico em abrangência de conteúdo. Com uma linguagem profunda e irreverente, tem a pretensão de provocar no leitor uma reflexão fora do contexto geralmente conhecido. Aproximando com isso a filosofia ao nosso dia a dia, e assim dando mais significado a ele.
Uma rápida espiada!
Dentre os diversos textos do livro, ofereço duas amostras para vocês!
Amor
Falamos tanto do amor!
Cantamos, vemos filmes românticos, declamamos poesias de amor, lemos romances
de lindos casais e tem até estudos científicos sobre o amor.
Mas, por que será que é tão difícil praticá-lo? Será que
é porque não o conhecemos ou o sentimos de fato? Há todo
momento convivemos com outras pessoas: em casa, no trabalho, na rua, nas reuniões com amigos e de família, nas
praças, no cinema, no trânsito...
E são nesses momentos de
encontro que temos a oportunidade de praticar a atenção ao outro, a gentileza, o carinho, o favor, a conversa, a ajuda,
o ensinamento, o elogio e a empatia. Estas são atitudes que
favorecem a união, e a união, por sua vez, sintetiza o amor.
Do contrário, alimentaremos o desamor. Então, qual a nossa opção? A decisão é uma questão de sentir o que nos
move. O que nos move? Prestemos atenção e seremos um
mundo melhor.
Como veríamos Jesus sem Judas?
Vivemos idealizando uma vida perfeita em seus mais
diversos aspectos: saúde, alimentação, trabalho, família,
lazer, finança, relacionamento, moradia, aparência,
posição social, reconhecimento, crenças. Essa necessidade
é aumentada à medida que nos distanciamos dela, que não
necessariamente é real, pois é formada por nossas fantasias
pautadas por nossos desejos de ser e de ter.
Construímos narrativas para direcionar nossos senti-
dos, pois não conseguiríamos suportar o peso da realidade.
Confrontar o bem com o mau, o belo com o feio, o falso com
o verdadeiro, a raiva com o amor, a inveja com a admiração,
o não com o sim... Sempre foi uma maneira utilizada para
aquietar nossa imaginação, pois tudo passa por nossos jul-
gamentos como se fôssemos capazes de decidir o que seria
melhor.
Vivemos com a incerteza da morte e a certeza da vida
como se essa fosse a realidade, é por isso que precisamos
cuidar bem de nossas fantasias para que elas não tornem-se
realidades, pois não suportaríamos ver Jesus sem Judas, uma
vez que faltaria a quem nos espelhar, então cairíamos na real
(nada) e morreríamos.
Ao persistirem os sintomas da loucura, saiba que é
própria da natureza e aceite-a com amor.
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